CFM regista perdas superiores a 16 milhões de dólares devido a protestos pós-eleitorais
11 de abril de 2025 | MZNews
A empresa Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM) revelou que sofreu prejuízos superiores a 16 milhões de dólares norte-americanos em consequência das manifestações que se seguiram às últimas eleições.
De acordo com o presidente do Conselho de Administração da empresa, Agostinho Langa, os atos de vandalismo ocorreram em várias zonas da linha de Ressano Garcia, como Tenga, Pessene, Moamba e Movene, assim como em pontos da linha de Goba, nomeadamente Sikwana, Beluluane e Luís Cabral. Também foram registados incidentes nos bairros de Infulene, Machava, Mavalane e Ferroviário.
“O bloqueio das linhas e o apedrejamento de comboios por parte de alguns jovens tornaram-se frequentes, mesmo quando os protestos não têm ligação direta com os CFM”, lamentou Langa.
Além dos danos causados diretamente pelas manifestações, a empresa também foi afetada pela paralisação do sistema ferroviário do Zimbábue, o que impediu o transporte de cerca de 1,3 milhão de toneladas de carga, comprometendo o plano de logística estabelecido.
Durante uma reunião do Conselho de Administração realizada em Ponta D’ouro, distrito de Matutuíne, província de Maputo, Langa partilhou os números preocupantes. No parlamento, o Governo também apresentou o impacto geral dos protestos no país, estimando perdas económicas em cerca de 32,2 mil milhões de meticais.
Segundo a primeira-ministra Benvida Levi, mais de 900 estabelecimentos privados e sociais foram destruídos durante os distúrbios, e mais de 50 mil pessoas perderam os seus empregos. As autoridades admitem que este número pode vir a aumentar.
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