Moçambique enfrenta escassez crítica de professores para 2025: mais de 12 mil em falta

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O sistema de ensino moçambicano enfrentou um dos seus maiores desafios nos últimos anos: a falta de mais de 12 mil professores para o ano letivo de 2025. A informação foi divulgada pelo porta-voz do Governo, Inocêncio Impissa, após uma reunião do Conselho de Ministros em Maputo.

Essa carência coloca em risco a qualidade do ensino, principalmente nas zonas rurais e periféricas, onde o acesso à educação já é limitado. Segundo o governo, todos os anos cerca de um milhão de novos alunos ingressam no sistema de ensino básico e secundário. Porém, a contratação de novos profissionais não será suficiente para cobrir a necessidade atual.

Como medida temporária, o Executivo planeja aumentar as horas extraordinárias dos professores já em atividade, uma solução que preocupa sindicatos e especialistas, já que pode comprometer a saúde mental e a eficácia dos docentes.

Além disso, o país enfrenta outros problemas que afetam diretamente o setor da educação. Ciclones como o Chido e o Dikeledi danificaram mais de 370 salas de aula, afetando centenas de professores e milhares de alunos. A destruição das infraestruturas complica ainda mais a organização do novo ano letivo.

O Governo garante que, apesar desses obstáculos, está preparado para iniciar o ano escolar. No entanto, confirma-se que será um período difícil, com muitas escolas a operar em condições precárias e com turmas sobrelotadas.

Esse cenário destaca a necessidade urgente de investimentos na formação de professores, cobertura de escolas e políticas públicas externas à valorização do setor educativo.

Leia a matéria completa aqui: Notícias ao Minuto



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