O governo de Moçambique acaba de aprovar um projeto gigantesco que promete movimentar bilhões de dólares na economia do país. Trata-se do plano de desenvolvimento do Coral Norte, a segunda plataforma flutuante de gás natural liquefeito (GNL), liderada pela empresa italiana Eni.
O projeto será instalado na Bacia do Rovuma, uma das regiões com maior potencial de gás natural em toda a África. A previsão é que a plataforma produza cerca de 3,55 milhões de toneladas de GNL por ano, ao longo de três décadas. A produção está programada para começar na segunda metade de 2028.
Esse investimento robusto — estimado em US$ 7,2 bilhões — representa não apenas um avanço na exploração de recursos naturais, mas também um marco estratégico para a economia moçambicana. Com ele, Moçambique fortalece seu papel como um dos grandes players no fornecimento global de gás.
A Eni já opera a plataforma Coral Sul, que entrou em funcionamento em 2022 e já exporta gás para a Europa. O sucesso desse projeto anterior abriu caminho para a nova aprovação, consolidando o país como uma peça-chave na matriz energética internacional.
Outras grandes empresas como a ExxonMobil e a TotalEnergies também estão envolvidas em projetos semelhantes em Moçambique, embora enfrentem desafios relacionados à segurança em certas regiões do país.
O governo espera que esse novo projeto traga milhares de empregos, mais receitas fiscais e melhorias em infraestrutura. Além disso, reforça o compromisso do país com o uso sustentável de seus recursos naturais para promover o desenvolvimento.
Esse movimento também atrai olhares do mercado internacional, mostrando que Moçambique está preparado para se integrar cada vez mais ao comércio global de energia.
Fonte original: Reuters

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