Revendedores de combustíveis em Moçambique pedem segurança após prejuízos milionários
24/03/2025 - 10h06 | Alertanews
Os revendedores de combustíveis em Moçambique solicitaram maior proteção policial após a vandalização de pelo menos 30 postos de abastecimento durante os protestos pós-eleitorais. Os prejuízos já ultrapassam 195,7 milhões de meticais, e cerca de 400 pessoas perderam seus empregos.
O presidente da Associação dos Revendedores de Combustível de Moçambique (Arcomoc), Nelson Mavimbe, afirmou que os postos são vulneráveis e pediu patrulhamento constante, especialmente à noite. "Precisamos de vigilância para evitar mais destruição", disse ele à agência Lusa.
O pedido já foi encaminhado ao Ministério do Interior, buscando garantir maior segurança para os postos, que vêm sendo alvo de ataques desde outubro.
Impacto financeiro e social
Segundo Mavimbe, os danos atingiram principalmente os 200 associados da Arcomoc, além da cidade de Maputo. Muitos postos continuam fechados, e os que ainda operam tiveram que reduzir a equipe.
Além dos postos, mercearias e lojas dentro desses espaços também foram saqueadas, com roubo de equipamentos informáticos. No total, 30 empresários do setor foram gravemente afetados.
"Os prejuízos já chegam a quase 196 milhões de meticais, mas os valores podem aumentar conforme novas avaliações", afirmou Mavimbe.
Os revendedores enfrentam ainda dificuldades para cumprir obrigações fiscais e bancárias, além do impacto social causado pela falta de postos de abastecimento em algumas comunidades.
Apelo por diálogo e investimentos
Diante da instabilidade, os empresários pedem diálogo para restaurar a segurança no país e apelam por novas linhas de financiamento e incentivos para investidores.
"Sem estabilidade, nenhum investidor vai apostar no país", alertou Mavimbe.
Se precisar de ajustes ou mais detalhes, é só avisar!


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